sábado, 21 de dezembro de 2019

UMA QUESTÃO DE NOMENCLATURA


No Brasil, a operação de assessores dividirem seus ganhos com os seus chefes funcionais é coisa corriqueira em todo os níveis da administração pública. Mesmo em empresas privadas, em que diretores ao indicar alguém para algum cargo, exige tacitamente uma parte de seu salário.
Tenho conhecimento deste tipo de procedimento desde criança, e olha que não sou jovem, isto não é uma invenção brasileira, mas com certeza por aqui foi muito aperfeiçoada.
 O que me chama atenção são os nomes populares para esta prática, no passado era chamado de “rachide”, que contrariava muito a colônia árabe residente no país, por ser muito comum entre eles o nome Rachid. Recentemente passou a ser conhecida com alcunha de “rachadinha”, o que tem contrariado, e muito, o sertanejo brasileiro, principalmente aquele desinformado, cá chamado de matuto, por ser este termo (rachadinha), preferencialmente, entre vários, usado por eles para designar o órgão genital feminino.

5 comentários:

  1. No Rio, tive um amigo sírio, o Assad, (insistia em afirmar-se sírio-libanês), que utilizava frequentemente o termo "rachide" em operações por vezes pouco ortodoxas.
    Entre o "rachide" e a "rachadinha", prefiro a segunda.
    Ou antes: preferia, quando tinha "competência".

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  2. Este texto do prof. Orivaldo é delicioso...
    Agora para o Valdigem: Tenho aqui um amigo, com muitos anos de Brasil que costuma dizer, quando o tema de conversa é esse, que o "T" nunca acaba, pode é mudar de lugar...

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    1. AGRADEÇO OS COMENTÁRIOS, DO VALDIGEM E DO GÓRGIAS. SOBRE ESTE ASSUNTO, DERIVADO DO TEXTO, DIGO O SEGUINTE:
      DEPOIS DE CERTA IDADE O "PETITE" CONTINUA, PODE É FALTAR TALHERES.

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    2. Dizem que um homem para não morrer estúpido, deve provar de tudo. Nunca se sabe...

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  3. Este é um texto com verdadeiro sentido de humor, bem como os comentários. E não vão dizer que é tudo "machismo" pois, pelo menos nos comentários, há até um certo tom "lamentoso" ou auto-irónico por perdas ( e ganhos...)...
    Fica o meu contributo ao lembrar uma história que comigo se passou. Era eu interno de especialidade e a mãe de um miúdo internado trouxe um franguito de capoeira para a minha "chefe", como gentileza de Natal. Com a enfermaria cheia de gente, o rapaz, ingénuo mas "malandreco", virou-se para a mãe e exclamou: então "vomecê" traz o "pito" para a drª M... e nada para o dr. Rodrigues!... Gargalhada geral e uma mãe muito corada"
    Ainda como "achega", direi que o sinónimo de que mais gosto é a "perseguida", porque o é realmente... Nomenclaturas!...

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