quarta-feira, 27 de maio de 2020


Agricultura desportiva...


Como disponho de muito espaço para as mais diversas plantações e sementeiras, guardo as sementes de tudo quanto me for possível, de um ano para o outro, porque não confio naquelas que se vendem no mercado, não só porque as mais importantes já vêm programadas para só nascer uma vez, tornando inútil guardar sementes para posteriores sementeiras como, não poucas vezes, nasce tudo menos aquilo que se esperava.
 
Mas este ano, quando quis semear um canteirinho de salsa aqui ao pé da porta, não encontrei no canto da arrecadação onde costumo guardá-las a respectiva semente, vendo-me obrigado a comprar; e, realmente, nasceu alguma salsa, só que trazia uma “companhia” que depressa colonizou o espaço, e mais tarde verifiquei serem papoilas.

Deixei crescer para ver o resultado, que é o que tento mostrar na foto anexa; como cada pé de papoila produz várias flores de cor “salmão”, que até não são desagradáveis à vista, a salsa, coitadinha, que tanta falta faz na culinária cá de casa, anda lá pelo meio tão assombrada e mirradinha que mete dó...


Amândio G. Martins

2 comentários:

  1. Se precisar, posso arranjar-lhe um bocado, retirado do "canteirinho" na parede dupla da varanda do meu apartamento...

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  2. Obrigadinho, mas por enquanto ainda vai havendo pelos cantos um ou outro pé vadio que remedeia; ainda ontem me consolei com um "pexinho" - como dizem os lisboetas - grelhado, acompanhado de batatinhas novas e regado com molho verde, que julgo que é mesmo por causa da salsa que se chama "verde"...

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