Público • Domingo, 24 de
Maio de 2020 (AKM)
Rui Rio parece muito desnorteado
Talvez por estar a viver menos no Porto, e circular muito pela corte — leia-se capital — o chefe do maior partido da oposição, parece, no mínimo, “muito” desnorteado.
Fez tudo para “ser” o chefe do seu partido e agora faz umas jogadas de equilibrista para “aparecer” bem “lá fora” como o “chefe do maior partido na oposição” a auxiliar o Governo a suplantar a pandemia, mas quer estar de bem com os seus, do seu partido, e então “arranja” uns subterfúgios para atacar — por vias travessas — o Governo e várias instituições do país.
No caso da transferência de 850 milhões de euros para o “banco” sucessor do BES, o dito chefe da oposição esteve tão mal, e não foi o único, ao atacar o ministro das Finanças, que só fez o que todos sabiam que tinha de fazer — colocando em causa o próprio banco e a investigação judicial que está em curso.
Se a transferência era tão má, por uma questão de “alguma coerência própria”, deveria ter votado com o Bloco, que fazia depender todas as transferências para o “mesmo” da autorização do Parlamento.
Talvez não deva fazer um percurso demasiado direitista às 2.ªs, 4.ªs e 6.ªs feiras, e a puxar às esquerdas nos restantes dias da semana.
Ninguém o entende.
Augusto Küttner de Magalhães,
Porto
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