EXTERIORIZAÇÃO DA GESTÃO PÚBLICA BRASILEIRA DIANTE DA ATUAL PANDEMIA

Com a atual crise internacional proveniente do corona vírus, afloraram certas contradições politicas aqui no Brasil, que, mesmo diante das tragédias humanas, temos que levar com certa dose de humor, tal é a confusão de nossas autoridades.

Nas hostes da população corroída pela marcha indelével do tempo, os idosos, se nota uma confusão generalizada. Os menos esclarecidos estão estonteados com as notícias televisivas associadas ao uso de símbolos ligados à crise: primeiros eram “riscos”, depois “riscos redondos”, alusão que ser idoso também obeso, estaria mais sujeito ao malefício fatal da doença.

Continuando, vem o ministro da saúde dizendo que o risco deva de ser horizontal, o presidente desmente o ministro e diz que tem que ser vertical, não nos restando outra saída a não ser ficar em nosso quadrado (criando também um símbolo), isto é, em casa.

Acrescendo mais fogo nesta fogueira vem a pudica sociedade brasileira se mostrar muito chocada, contrariada que foi por não ter havido censura para menores, nos palavrões saídos da boca do nosso presidente na divulgação de recente reunião ministerial. Palavrões esses que nada perdem para as proferidas pela famosa atriz Dercy Gonçalves, que trazia arrepios nas conservadoras famílias de nosso país quando se apresentava em algum show. Os humoristas de plantão já estão solicitando até exame de DNA do presidente, para ver se existe parentesco dele com a citada atriz.

Lembrando que não é de agora a utilização de palavrões pelas nossas autoridades. O demissionário presidente Fernando Collor de Mello, “ o caçador de marajás”, quando no poder, para mostrar sua determinação que o cargo requer, dizia possuir “saco roxo” e o atual, para expressar que está sendo perseguido, disse numa reunião ministerial que estavam querendo mexer na sua “hemorroida”.