sábado, 2 de maio de 2020

Assim não, Sr. Professor!

Confesso o meu pudor em escrever isto, pelo respeito e amizade que tenho pelo Prof. Santana Castilho (S.C.). Mais, não sei mesmo se não lho devia dizer, primeiro, em carta pessoal, mas o texto que ele escreveu hoje (29/4) no PÚBLICO - Esta comédia desumana e triste - merece qua a minha crítica também pública seja. O que fez então S.C., na minha óptica, merecer que eu venha a terreiro? O facto do seu artigo me parecer mais uma "macedónia de raivas" que soa mais a bravata do que a uma justa crítica. Misturando uma defesa da autonomia dos velhos que, essa sim, começa a parecer uma ladainha reactiva a algo que ainda não vi como ataque estruturado e malévolo àqueles, com o elogio a uma geração que defendeu a liberdade política nos tempos da "outra senhora", e não se eximindo a insinuar uma parcialidade científica aos que sugere serem os conselheiros preferenciais dos Presidente da República e Primeiro Ministro. E, mesmo no campo da sua "expertise", a Educação, onde produz tão boas e pertinentes análises, não consegue deixar de ser "ácido" com a pedagogia da nova "Telescola", quando sabe bem que tudo o que está a ser feito, merece alguma benevolência. Portanto... crítica a destempo!
Meu caro Professor, perdoe-me aquilo que poderá tomar por impertinência, mas... assim não!

NOTA: este texto foi enviado em 29/4 ao "Cartas ao Director" do PÚBLICO mas não mereceu publicação.

Fernando Cardoso Rodrigues

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