sábado, 16 de maio de 2020

O Drama dos Abotoados

   Vejo mal, esta moda masculina  de se apresentar em público de casaco abotoado. Mesmo que isso lhes cause desconforto. Até mesmo mentes despoluídas como Ricardo Araújo Pereira, Palmeirim ou Herman fazem questão de manter “obrigação”.  Este, inclusivamente quando sentado faz questão de manter o formato apesar daquela pança descomunal.
   Os outros quando se levantam da cadeira, têem como preocupação imediata, apertar o casaco.
Por alma de quem? Não entendo.

Reparem no ar de sofrimento do bruxo da Areosa, do seu sócio e doutros pançudos.



   Por outro lado, vejam o ar de felicidade dos habitualmente circunspectos súbditos de Sua Majestade ou do cretino Donald.

   Para ditadura protocolar já basta a fútil e inútil gravata. Dirão eles...



José Valdigem

3 comentários:

  1. Então o Valdigem não sabia que estes "melros", quando planeiam entrar na vida pública, a primeira coisa que fazem é um curso de "etiqueta" ?...

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  2. Tudo vale o que vale e não avalio um homem pelo que usa ou não ao pescoço ou se aperta ou não o casaco. E isso dá-me "autoridade" para - assim como os meus amigos a tiveram para emitir uma perspectiva quase "moral"- ter uma emitir um juízo estético. Aqui vai: um fato bem feito e, nos momentos "adequados", com botão apertado, bem como uma linda e bem escolhida gravata ( ah, e os sapatos engraxados), "fazem a diferença (estética)".
    Nota: se estiver num jantar, por exemplo, pouco ligo ao que os outros vestem ( mas ligo, muito, ao que eles dizem...), mas se eu estiver "bem vestido", sinto-me bem.... é comigo mesmo... Vivam as lindas gravatas e o casaco abotoado ( só o primeiro ou os primeiros, consoante houver dois ou três botões...)!

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    1. Não duvido que haverá muito boa gente que se sente bem com a gravatinha em "su sítio" e o casaco apertado (à medida) desde que por vontade própria. Quando não é à medida, causa sofrimento, e é aí que cabe a minha pergunta: por alma de quem?

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