Um artigo de Rui Pena Pires (RPP) no Público de ontem, ajudou-me a sedimentar aquilo que já tinha tomado como certo. A discriminição pode ser negativa e positiva, sendo a primeira a que mais vezes existe, a única para muita gente e cria muitas vezes laivos de injustiça/opressão. A positiva pode ser justa ou injusta, e se, no primeiro item, pode ter razão de ser, a injusta é quase sempre sinónimo de privilégio. Acrescento que os beneficiários deste, nunca por nunca o reconhecem como tal....
Ah, o artigo era sobre a "lei da nacionalidade" para descendentes de judeus sefarditas, de 2013, que parte do PS quer alterar, ao que outros se opõem. Eu também acho que a referida lei - por bem intencionada que fosse - é hoje uma discriminação positiva injusta, ou, se quiserem, um privilégio. Como há alguns outros, mesmo em letra de lei, obviamente "bem escrita"...
Fernando Cardoso Rodrigues
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.