Estamos metidos 'numa' prisão. Grosso modo, uns em reclusão dourada
outros amontoados, em casas pequenas e pobres com famílias numerosas.
Aqui, há distância social? Como disse? Não sabemos como vamos sair disto!?
«Vai ficar tudo bem»(!) é um slogan de esperança - percebemos, mas... este
vírus atacará os mais pobres e vulneráveis. Seja em Portugal ou em qualquer parte
do Mundo. Famílias desfavorecidas e trabalhadores não qualificados estão já a ser
atingidos pelo impacto da covid-19. Destes há imensos que nunca ''obedeceram''
ao estado de emergência, porque desde as luso-africanas do conforto da limpeza
até à uberização 'instalada' na sociedade, passando pelo trabalhadores da recolha
de lixos, também hospitalares..., foram obrigados a ir à procura do pão. Não sabemos se foram ou não testados ou contagiados pelo vírus. Os desempregados ou os ao 'abrigo' da layoff, passando por quem veio de fora para trabalhar cá, ainda não têm rendimentos para suprir necessidades básicas. Urge terem.
Os Sindicatos terão um papel crucial nesta luta desigual, entre o Trabalho e o Capital.
Sem reformismos...
Vítor Colaço Santos
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