segunda-feira, 18 de maio de 2020


De nada vale às vítimas mortas...


...Mas fica de aviso para actuais e futuros facínoras, quando os responsáveis morais e materiais de crimes hediondos acabam por ser apanhados e pagar pelo que fizeram; às vezes demora dezenas de anos, mas esse tempo de investigação e procura também não é de paz para os criminosos, sempre em sobressalto, a mudar de sítio e disfarce, como aconteceu no caso em apreço.

Diz a notícia do JN que o financiador do genocídio ruandês, Félicien Kabuga, foi detido em França, onde se escondia sob falsa identidade, depois de o ter tentado na Suiça, de onde foi expulso, passando pela República Democrática do Congo e pelo Quénia, onde chegou a ser detido mas logrou cumplicidades para escapar.

Este “cavalheiro” responde pelo crime de ter armado as milícias hutus e posto a rádio de que era proprietário a fazer apelos ao massacre de que resultou, em 1994,  serem dizimadas famílias e aldeias inteiras sem piedade, pois também hutus moderados foram assassinados por se terem relacionado com tutsis, formando famílias mistas...


Amândio G. Martins


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