Rimbaud não estava preocupado com o facto de não ser aceite, desprezava as satisfações mesquinhas que a maioria de nós aceita, recusou ser um escravo da vida. O poeta queria viver, queria mais espaço, mais liberdade, queria exprimir-se, por isso disse: "Vai-de foder! Vão-se foder todos!"
Compreendeu que os homens já não comunicam. E que a sociedade há muito deixou de ser uma comunidade. Ainda assim não deixou de acreditar no Paraíso, no Céu na Terra. Rimbaud também sabia que não há alegria comparável à do homem que cria, porque a criação não tem outra finalidade que não seja ela própria. O poeta maldito também sabia que a morte está na separação, no vivermos separados uns dos outros. Rimbaud vive em nós.
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