sexta-feira, 22 de maio de 2020


Já ninguém se surpreende...


Quando o rei Constantino II da Grécia foi deposto por um golpe de coroneis, aí por alturas de 1967, aquele país viveu um período de instabilidade, porque os generais não aceitavam pacificamente uma tal situação; estando agora o Brasil a ser “governado” por um reles capitão, que cada vez que abre a boca só sai bosta, e sendo ele saudosista da ditadura militar, a cujas manifestações de apoio acorre pressuroso, seria interessante saber-se até que ponto os generais com alguma qualidade intelectual, não aqueles de que se rodeou agora, estarão a sentir-se tranquilos, tendo como comandante supremo tão ridícula figura.
 
Promovida agora pela escada abaixo para a cinemateca, mas que ela aceita como um mimo do presidente, a Porcina arreganhada já deixou a Secretaria da Cultura, onde nem teve tempo de aquecer o lugar, como era de prever, tão disparatada foi a escolha, tendo já sido substituída por outro actor do mesmo nível, que o chefe tem dedo para os escolher, sendo a 5ª figura “bolsonarista” a ocupar tal lugar desde 2019; como este governo brasileiro é mesmo uma triste piada, não tardará a surgir o 6º nome a ser indigitado...

Nota – O boneco junto é daquela época acima referida na Grécia e saíu na hoje defunta revista Observador, de que era director Artur Anselmo.


Amândio G. Martins

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