Benfeitores dos povos...
Tal como aquele Jaír que os brasileiros desencantaram para seu
presidente, também o Donald dos Estados Unidos quer pôr o povo a tomar “hidroxicloroquina”,
afirmando este que, mesmo sem precisar, pois diz não ter quaisquer sintomas da
infecção, está a tomar aquela droga acerca de uma semana, por ter “ouvido
muitas histórias boas”sobre o fármaco, e que lhe está a fazer muito bem; e fá-lo,
fica claro, sacrificando-se para dar o exemplo do que os americanos também podem
fazer para se livrarem da infecção.
Quanto ao Jaír, apesar de a realidade desmentir o optimismo
que desde o início vem proclamando, “que o brasileiro não pega nada”, continua
a invectivar aqueles responsáveis políticos que levam a pandemia a sério. A Time dedica a sua “Light Box” do mais
recente número ao cemitério de Nossa Senhora Aparecida, em Manaus - onde um
espaço imenso foi disponibilizado só para enterrar as vítimas do vírus - referindo-se assim ao presidente: “Brazil´s populist president Jaír Bolsonaro
has downplayed the severity of the crisis, calling Covid19 a “little cold” and
making public appearances in violation of social-distancing principles”.
E é realmente uma pena que este vírus ainda não tenha prestado ao
grande Brasil o inestimável serviço de fazer com que o Jaír se “fosse” rapidamente
deste mundo para os quintos dos infernos; e que a “cloroquina” não faça o mesmo
com o americano, provocando-lhe uma síncope fulminante, livrando-se assim o
mundo destes dois mostrengos...
Amândio G. Martins
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