segunda-feira, 11 de maio de 2020

Dignidade, coragem, organização... a apontar como exemplo



O 1.º de Maio de 2020, na celebração dos 130 anos do Dia Internacional do Trabalhador e nos 50 anos da CGTP-Intersindical Nacional, com os condicionamentos resultantes do surto epidémico que se atravessa, constituiu uma significativa jornada de luta de dignidade, coragem e organização na defesa dos direitos dos trabalhadores portugueses, com expressão pública e de rua em mais de vinte localidades.

Embora a comunicação social dominante, praticamente só referisse Lisboa e Porto, para arquitectar um revanchismo neofascista, já tentado nas comemorações do 25 de Abril, propagandeado por fiéis servidores do grande capital, desde licenciados em comunicação social, passando por pivots e comentadores televisivos.

Em anos anteriores e normais, essa mesma comunicação social procurou sempre esconder a dimensão e participação de milhares e milhares de trabalhadores no 1.º de Maio, tentando sempre diminuir o seu significado e importância. Em 2020, deu-lhe um destaque razoável, mas com o mesmo permanente objectivo antidemocrático e reacionário, para tentar denegrir e alimentar uma campanha despropositada e raivosa contra os trabalhadores e a sua organização sindical.

Com o mínimo de isenção, rigor e honestidade, a comunicação social devia apontar o 1.º de Maio, para além da sua característica de jornada de luta dos trabalhadores, como um excelente exemplo de organização e disciplina, a ser seguido, no combate ao covid-19, nomeadamente nas medidas de protecção, distanciamento sanitário e no respeito das regras e recomendações das autoridades de saúde.  

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