Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
terça-feira, 30 de junho de 2020
Professores no 'Preço Certo': A indigência falou mais alto...
segunda-feira, 29 de junho de 2020
Carlos Fino
Fernando Cardoso Rodrigues
domingo, 28 de junho de 2020
EUA ou Trump?...
Fernando Cardoso Rodrigues
sábado, 27 de junho de 2020
A pandemia também nos roubou os afectos
De novo "O Fiel Jardineiro"...
Fernando Cardoso Rodrigues
sexta-feira, 26 de junho de 2020
Transportes públicos e Covid-19
Da minha janela, no Porto e durante o período de "confinamento",via passar os autocarros das três linhas, praticamente vazios e percebi que se tivesse diminuído os horários, mas agora, na "Grande Lisboa", que o número de autocarros esteja a 50% ( informação da reportagem) do existente no pré-crise?! Como é possível?...
Quem circula nesses meios de transporte? Obviamente toda uma gente que trabalha no "duro", que nunca deixou de trabalhar, que, pela natureza desse trabalho, se acumula em "horas de ponta" e "vai e vem" num circulação inelutável, não podendo - MESMO QUE QUEIRA - cumprir as regras sanitárias. É ela, sem o querer, que veicula o vírus, quase sem dúvida! Senhores governantes, olhem para este "nó" com muita atenção e... desatem-no!
Fernando Cardoso Rodrigues
quinta-feira, 25 de junho de 2020
Sobre Carlos Costa (ex-militante de extrema esquerda), escrevia há tempos no JN, o diretor-adjunto, Pedro Ivo Carvalho:
Numa decisão histórica, a ADC (Autoridade da Concorrência) aplicou uma multa de 225 milhões de euros a 14 instituições bancárias por, durante mais de dez anos, terem trocado informações sensíveis sobre ofertas comerciais. O típico cartel. Acertaram preços sobre crédito à habitação, ao consumo e às empresas, combinaram estratégias, potenciaram lucros. Prejudicaram clientes.
Mais adiante: Já tínhamos percebido que ao Banco de Portugal escaparam (quase) todas as patifarias cometidas pelo setor financeiro na última década, mas faltava-nos este gomo de indecência.Não falamos de um ano nem de cinco. Esta prática concertada vigorou impunemente entre 2002 e 2013, nas barbas de dois governadores (Vítor Constâncio e Carlos Costa). Ora, perante isto, o mesmo Banco de Portugal que não desconfiou de nada, mostra estar mais preocupado em proteger o sistema que sucessivamente o ludibria do que os consumidores que servem o sistema.
Sobre Manuel Abreu, a quem me referi na última segunda-feira:
Sempre inquieto, sentia a consciência permanentemente a convocá-lo para o dever de cidadão. De uma honestidade moral e material a toda a prova, não de ficava por conversas de café. Era vê-lo a qualquer momento a encabeçar um grupo de injustiçados desamparados, indiferente aos que o criticavam por considerarem que a sua conduta prejudicava o "bom nome" da sua família e principalmente da família da sua esposa.
Acabo de reler o romance Camila, de sua autoria.
José Valdigem
Hospitais de campanha...
Tudo isto não estaria mal, se pensarmos que a pandemia era ( ainda é?...) uma incógnita e haveria uma boa intenção pro-activa. Só que...ouvidos ontem, na reportagem, quer o Presidente da Câmara do Porto, quer o presidente da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos, quer o Bastonário desta última ( que trabalha e vive no Porto), sem nunca "baterem no peito" - eles que foram os grandes organizadores do "Hospital Super Bock" ( passe a ironia...) - renovaram as suas críticas ( algumas retroactivas) à Administração Regional de Saúde, num "regionalismo" tacanho e sem contrição alguma. A culpa é sempre do "outro" pois "nós",... "nós" somos infalíveis, mesmo quando falhámos!
Fernando Cardoso Rodrigues
quarta-feira, 24 de junho de 2020
terça-feira, 23 de junho de 2020
S. João de Sobrado, Bugios e Mourisqueiros
Diferentes tatuagens...
Fernando Cardoso Rodrigues
Pode, mas não deve...
segunda-feira, 22 de junho de 2020
O que eles querem...
Há muito que me vem incomodando que, na informação diária “servida” à hora do almoço (agora, passámos a “almoçar” apenas de dois em dois dias…), a ênfase fosse posta no número de novos infectados. Na minha singeleza analítica, agora confortada pela leitura do artigo “Visto daqui”, de Sónia Sapage, pensava haver falta de um dado importante: o número dos infectados “activos”. Os portadores do vírus que, entretanto, deixaram de o possuir, parecia-me ser de grande relevância, dado que favorecem o rácio da imunidade global, e que, quanto a novas vacinas, até ver, estamos “conversados”.
Fiquei contente em contabilizar uma diminuição no número de infectados activos em mais de 43%, num período de 34 dias desde o início do desconfinamento. Se pudesse, pagava anúncios a publicar nos principais jornais dinamarqueses, austríacos e gregos (entre outros países), com esta divulgação, a que acrescentaria que o “alarmante” número de novos infectados se tem verificado esmagadoramente no seio de comunidades de trabalhadores precários a habitarem casas sobrelotadas de Lisboa, que se deslocam em transportes públicos suburbanos, “geografias” facilmente evitáveis pelos potenciais turistas daqueles países. Ainda lembraria o enorme aumento do número de testes realizados, em percentagens que a maioria dos países não consegue atingir. Mas será que querem ouvir a verdade? Talvez não, porque, entre outras coisas, o que eles querem é surripiar o turismo das nossas terras.
O turismo, a liga milionária e o SNS
Nas traseiras da Drogaria Central e do Café Himalaia, tínhamos um quintal que - de tempos a tempos - servia para o sr, Artur, que vinha lá da capital com o seu Cinema Ambulante exibir uns filmes.
Habitualmente o terreno era ocupado pelas equipas de futebol do Torneio " Inter-Cãezinhos" Foi assim que batizou o sr. Cabral, o nosso grupo de vizinhos jogadores de futebol.
O nosso herói ficava sentado, de apito na mão, a fazer de árbitro.
Ainda hoje, tenho um grupinho de amigos, a que demos esse nome, que reúne periodicamente, não pra jogar, mas pra sentar à mesa, com as respectivas caras-metades.
José Valdigem
É um nome que me vem muitas vezes à memória, da meninice. Empregado de uma alfaiataria, ali a 30m. da minha casa, na Rua Conde de São Bento. Homem culto, de fortes convicções, mas que a Natureza tramou. Deficiente físico profundo, demorava nunca menos de 1 minuto a percorrer a distância do local de trabalho, ao Café Himalaia, ali, numa das dependências térreas da nossa casa, cujo inquilino (Manuel Abreu), amigo de infância era também comunista como ele. Mesmo ao lado, a drogaria do meu Pai, era um "perigoso" reduto subversivo.
Foi por diversas vezes detido por pedofilia. A caminho de casa, parava no Parque de N. S. das Dores, onde aliciava, com rebuçados, as meninas que vinham da escola.
Quando me tornei adulto, muitas vezes me questionei, se aquele homem era merecedor de compaixão. Hoje não tenho dúvidas: sim, era.
O meu Pai era dos poucos amigos que o visitavam na Cadeia em Sto. Tirso.
Teve diversos livros de poesia publicados. Entre eles: Estes , Os Meus Versos, de que transcrevo um pequeno texto:
Acróstico
(Na Prisão)
Celeste, vem do céu. És anjo ou estrela?
E eu a julgar-te simples fadazinha!
Lembrava-me eu ao ver-te, assim tão bela,
Estar vendo uma fada, ó Celestinha.Sejas fada, anjo ou estrela, tu és Aquela
Tirsense mui gentil que à tardinha,
Eu, enlevado, vejo da janela.
José Valdigem
domingo, 21 de junho de 2020
Ordem dos Médicos
Fernando Cardoso Rodrigues