Tentando exorcizar o fantasma...
Entre março e junho, houve na família cinco aniversariantes, que
habitualmente festejavam cada um na data que lhe cabia; com as restrições
impostas pela pandemia, duramente confinados uns, e fortemente condicionados
outros, tudo foi sendo adiado para melhor oportunidade, contentando-se cada um
com o telefonema de parabéns da praxe.
Com a “nova normalidade”, foi possível agora festejarem por
atacado e, reunidos na casa de um deles, mesmo assim não deixamos de almoçar
fora, juntando mesas debaixo das árvores, num belo dia de sol de verão; e o que
não passaria de um almoço de família igual a tantos outros, teve o “excitante”
de mais parecer um exorcismo, perante a excepcionalidade que se tem vivido; comida caseira da boa, com o “bolão” do aniversário colectivo adaptado às
circunstâncias, com uma só vela no meio, onde foi colada uma etiqueta com o número 274, que foi a soma dos anos de todos,
soprada com um abanico, para não encher de perdigotos aquela “obra de arte” caseira...
Amândio G. Martins
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