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segunda-feira, 15 de junho de 2020
O "bom", o "mau" e o...
Bom, o que me traz aqui é mesmo... o colesterol. Espoletado por um artigo de Andrea Cunha Freitas no PÚBLICO de hoje com o sugestivo título de "O epicentro do (mau) colesterol está a mudar-se da Europa para a Ásia". Em resumo, diz que aquilo que era comum no nosso continente, tradutor dum "desenvolvimento", é agora apanágio do leste, mormente na China. Não querendo isto dizer que por "cá" se coma "melhor" mas sim porque se usa mais os medicamentos que o fazem baixar, artificiosamente, no sangue: as estatinas. Curioso.
Aproveito para "divagar" um pouco sobre a adjectivação qualificativa do colesterol. Começando por dizer que, às vezes, " o bom é que é mau" e, como curiosidade, é "mau" quando está com valor baixo no sangue. Ao contrário do verdadeiramente "mau", que o é quando está com valor elevado. E, já agora, que há vários "maus", ao contrário dum único "bom". Confuso? Pois bem, o designado por bom é pernicioso quando não existe ou existe em pouca quantidade ( habitualmente é hereditário e eu conheço o "assunto na pele"...) e só sobe (?), beneficamente, com exercício físico, enquanto o designado por mau sobe por efeito das "tainadas" e do "sofá" e que, como disse atrás, "disfarçamos" com a estatina que o médico nos receita.
Remato com terminologia científica. O colesterol é um lípido (gordura) que circula ligado a uma proteína e dai o "bom" ser HDL ( lipoproteína de alta densidade) e os "maus" serem LDL e VLDL ( liproteína de baixa e muito baixa densidade). Regresso, no entanto,à jocosidade inicial para perguntar: desenvolvimento ou "desenvolvimento"? E, já agora, ainda com mais "veneno", a civilização será isto: a China manda-nos o coronavírus em troca por maus hábitos alimentares?...
Fernando Cardoso Rodrigues
2 comentários:
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No seu lugar, eu tomava cuidado com os wolf warriors.
ResponderEliminarHDL, LDL, até parecem aquelas siglas que os automóveis costumam trazer; mas coitado de quem tem de tomar as drogas para combater o "mau". Pedi à minha doutora, quando me avisou que teria de tomar um comprimido diário, que me desse um intervalo para substituír alguns alimentos, na esperança de que não precisaria da droga; como continuou alto, assustou-me de tal forma que não tive outro remédio que não fosse tomar o remédio; depois de ler na papeleta as contraindicações daquilo, não sei se sinto todos os sintomas que lá anunciam ou é sugestão psicológica...
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