Anda tudo de pernas para o ar...
Acerca da eleição de Trump – diz Michael Wolf – quase todos
os elementos da campanha se consideravam uma equipa lúcida, perfeitamente
realistas acerca das hipóteses de vitória. O acordo tácito de todos era que não
só Donald Trump não seria presidente, como não deveria sê-lo. O próprio estava
convencido de que não o seria, dizendo que sairia da campanha senhor de uma
marca ainda mais poderosa, afirmando: “Não penso em perder porque não se trata
de perder.Vencemos em todas as frentes”. E já tinha preparado a resposta para a
derrota eleitoral: “Fomos roubados!” Donald Trump e o seu grupo de guerreiros
estavam preparados para perder; o que não estavam era preparados para ganhar –
diz Wolf.
De facto, estes anos em que temos levado com Trump a toda a
hora têm sido a demonstração cabal de que a presidência da dita maior potência
mundial não era para ele mais que um divertimento, que põe a nu todas as
fraquezas da democracia. Agora está para saír outro livro, de alguém que privou
com ele como conselheiro de Segurança, e também destapa a incompetência e misérias
morais daquele homem, deixando o mundo ainda mais estupefacto.
E com Bolsonaro têm-se
visto as mesmas tristes cenas, resultantes de um comportamento ainda mais
obsceno, com ex-apoiantes a desmascará-lo sem nenhuma cerimónia, tamanha é a
porcaria que assola a governação daquela nação que tanto diz aos
portugueses!...
Amândio G. Martins
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