quarta-feira, 24 de junho de 2020


Anda tudo de pernas para o ar...


Acerca da eleição de Trump – diz Michael Wolf – quase todos os elementos da campanha se consideravam uma equipa lúcida, perfeitamente realistas acerca das hipóteses de vitória. O acordo tácito de todos era que não só Donald Trump não seria presidente, como não deveria sê-lo. O próprio estava convencido de que não o seria, dizendo que sairia da campanha senhor de uma marca ainda mais poderosa, afirmando: “Não penso em perder porque não se trata de perder.Vencemos em todas as frentes”. E já tinha preparado a resposta para a derrota eleitoral: “Fomos roubados!” Donald Trump e o seu grupo de guerreiros estavam preparados para perder; o que não estavam era preparados para ganhar – diz Wolf.

De facto, estes anos em que temos levado com Trump a toda a hora têm sido a demonstração cabal de que a presidência da dita maior potência mundial não era para ele mais que um divertimento, que põe a nu todas as fraquezas da democracia. Agora está para saír outro livro, de alguém que privou com ele como conselheiro de Segurança, e também destapa a incompetência e misérias morais daquele homem, deixando o mundo ainda mais estupefacto.

E com  Bolsonaro têm-se visto as mesmas tristes cenas, resultantes de um comportamento ainda mais obsceno, com ex-apoiantes a desmascará-lo sem nenhuma cerimónia, tamanha é a porcaria que assola a governação daquela nação que tanto diz aos portugueses!...


Amândio G. Martins






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