Público • Sábado, 6 de Junho de 2020
(AKM)
El Corte Inglés vs Prédio Coutinho
Esperemos não estar a assistir a mais uma tragicomédia, como
a que vem a acontecer em Viana do Castelo desde 1974 com o Prédio Coutinho,
novela que pelo andar dos tempos não terá fim.
Já se perdeu tempo,
paciência e dinheiro com um edifício que mais vale continuar como está.
Quanto ao “putativo” El Corte Inglés no Porto, na Rotunda da
Boavista, é exactamente o inverso — mas com idênticas consequências.
Nunca devia ter sido recusado desde a primeira hora para ir
aparecer em Vila Nova de Gaia, e, agora, espera-se que a cada dia não surja
mais um pretexto para não sere edificado na Rotunda da Boavista.
Se não fosse a Casa da Música, a Praça Mouzinho de
Albuquerque, hoje, ainda estaria mais deserta do que está e seria única e exclusivamente
uma passagem automobilística entre a parte ocidental do Porto, a Baixa e a
parte oriental.
Mas a Casa da Música, sendo necessária, não é suficiente, e
assim a Rotunda da Boavista continua um “deserto”, atravessado por grande
quantidade diária de automóveis.
De resto, nada a faz viva.
O terreno deixado ao abandono que está assim há décadas,
junto da Casa da Música, deve dar espaço, e o mais rapidamente, ao El Corte
Inglés.
E quem isto escreve até nem é frequentador do referido
espaço comercial e não pensa vir a ser caso o mesmo de uma vez por todas, ocupe
o espaço que está vago no Porto.
Augusto K. Magalhães,
Porto
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