Ao pagarmos, e não é assim tão pouco,
todos os meses uma injusta contribuição
audiovisual à RTP dita de serviço público
seria para, maioritariamente, termos uma
programação que nos pudesse
elevar culturalmente e não só.
Mas não, afinal pagamos para sermos
alienados, embrutecidos! Merecemos melhor
do que um concurso diário pseudo-
cultural em horário nobre que é medíocre.
Outro exemplo ainda mais grave: O
embrutecedor 'Preço Certo' reflecte a
futilidade confrangedora e basbaque!
Professores, leu bem, foram professores a
este concurso para advinharem o preço de
electrodomésticos(!). Tão indigente é o
programa e o apresentador como foram
os professores que lá estiveram! Estiveram
todos bem mal! Estes querem instruir? Quem?
Vítor Colaço Santos
Meu amigo Vítor, desta vez estamos em total desacordo. Confesso que nunca tinha reparado no Preço Certo, apesar de durar há muitos anos, sempre com o mesmo figurino. Nesta fase de "confinagem" assisti bastantes vezes, enquanto aguardava pelo "tacho", e agora sou cliente assíduo.
ResponderEliminarO que é que eu vejo ali: vejo uma sala repleta de gente humilde e pobre, na sua maioria, que teve uma rara oportunidade de viajar até à capital, com a ajuda das entidades lá da aldeia e que levarão consigo a alegria de ter participado num programa televisivo, e em que - alguns - levam uns prémios, que lhes darão grande jeito.
O apresentador (Fernando Mendes), é um sujeito extraordinário. É perspicaz, sabe com quem está a lidar, por isso brinca, mas com a sensibilidade indispensável para não humilhar.
Penso que quando pegaste na arma para disparar, estavas virado para o Big Brother, ou para o Quem Quer Namorar Com o Agricultor, mas alguém te empurrou e acertaste no alvo errado.
Quando pegaste no teclado disparas-te nos teus pés... (salvo seja!). O cerne do meu artigo de opinião foram\são
ResponderEliminaraqueles professores tão indigentes quanto é o programa. Nem lhes dedicaste um singelo parágrafo. Tu colocas o 'Preço Certo' nos píncaros, eu no patamar abaixo de medíocre. A RTP usa muito mal o dinheiro que sou obrigado a lhes dar - pela contribuição audiovisual. Já em horário nobre o que é visto naquele programa é um hino: à futilidade, ao embrutecimento basbaque, à alienação, ao vazio,... e aqueles professores deram ampla cobertura. O
gosto também pode ser apreendido\educado, assim haja vontade... Mas educar é abrir portas à inquietação, à interrogação, à insubmissão,.. que não interessa que hajam... Nota final: Vi e ouvi um humorista pimba\inteligente da nossa praça, dizer: ' Se o povão gosta de merda!, p'ra quê dar-lhe pérolas!' 100 comentários! Ponto Final.