quinta-feira, 25 de junho de 2020


Do ódio e mentira como propaganda...


São detectadas a toda a hora falsidades em catadupa nas redes sociais, e continuam a fazer caminho porque encontram receptores ávidos daquele lixo, que já puseram alguns javardos no comando de grandes países; diz a notícia do JN que, nas últimas semanas, foram detectados online mais de quatro mil mensagens de ódio na União Europeia.

Mas, tanto quanto se pode perceber, o código de conduta  criado, sendo um mecanismo voluntário de autoregulação, mesmo que tenha sido subscrito pelas principais plataformas, revela-se insuficiente para acabar, ou sequer minimizar, a porcaria que grassa nas redes.

A vice-presidente da Comissão para os valores da Transparência vincou que “chegou o momento de garantir que todas as plataformas têm as mesmas obrigações em todo o mercado único, e de clarificar na legislação as suas responsbilidades”; de facto, talvez que legislação específica para  o fenómeno resolva, com coimas dissuasoras para incumpridores, que isto de autoregulação revela muitas fragilidades.

Tenho verificado que, em Espanha, há jornais online que fazem um trabalho notável, a que as televisões dão ampla cobertura, desmontando as vigarices com que muitos políticos procuram intoxicar a opinião pública; de facto, com jornalistas que dominam aqueles mecanismos, desmascaram os autores das patranhas, identificando a origem das imagens e textos, alguns muito antigos, que são falsamente apresentados como sendo a realidade actual daquele  país...


Amândio G. Martins


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