quarta-feira, 10 de junho de 2020


Talvez a hiena fosse o bicho mais adequado...


Quando foi chamado ao Parlamento, para que se percebesse como funcionava o universo Espírito Santo, com o BES à cabeça de tudo, e o porquê da sua derrocada, Ricardo Salgado usou uma figura de estilo, ou uma metáfora manhosa, chamando em sua defesa um leão; claro que terá “comovido” pouca gente, saltando à vista de qualquer pessoa minimamente informada e atenta que toda aquela “comandita” tinha atirado para a  lama a que foi muito respeitada marca “Espírito Santo”.

E aquela emissão de dívida, nas vésperas do “estouro”, que lesou o banco em mil milhões de euros,  até contou com a preciosa ajuda daquele génio da finança que era, ao tempo, o presidente da nossa República, o homem que se gabava de ter sido sempre eleito com maiorias absolutas - coisa pouco lisonjeira para quem o elegeu – e que estava para nascer quem fosse mais sério que ele, levou muitos portugueses, acreditando no seu “aval”, a enterrar as economias que os Espírito Santo, de má-fé, “agasalhavam” em contas várias fora do país, segundo a conclusão a que chegou o DCIAP...


Amândio G. Martins

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