segunda-feira, 8 de junho de 2020


E até há quem lhe chame “arte”!...


A Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses queixa-se de gastar, por ano, na limpeza dos borrões que os vândalos actuais, destruidores da propriedade alheia – nada a ver com aquele povo germânico que, no século V, andou por estes lados – deixam nos comboios das principais linhas do país, um montante equivalente à compra de um comboio novo todos os anos.

Isto é dinheiro que sai do bolso de todos nós, tendo em conta o “estatuto” daquela companhia, e a pergunta que apetece fazer é se não ficaria mais barato pagar vigilância específica para combater a corja de malfeitores que tanto prejuízo causa. Há uns tempos foi notícia um episódio ocorrido nos arredores do Porto, quando um funcionário da CP surpreendeu a bandidagem em flagrante e, na precipitação da fuga, morreu um dos “artistas”, de nacionalidade espanhola – talvez na terra dele fosse  mais difícil borratar comboios – e li no JN que a família demandou, ou quis demandar criminalmente  aquele funcionário!...


Amândio G. Martins

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