Nós e os outros...
Vi ontem um vídeo que mostrava polícias em treino de tiro em
cujos alvos colavam fotos de ministros do actual Governo espanhol, a começar pelo
presidente; segundo o jornal online que o fez saír, esse vídeo chegou-lhes por
acção de outros polícias, que se reconhecem na ordem democrática, mas o
corporativismo existente na organização policial faz deles traidores aos olhos
do outros. Na sequência da demissão de um coronel da Guarda Civil do comando de
Madrid, os deputados de Vox passaram a usar máscaras com as cores daquela
organização policial - percebe-se bem
com que intenção - que decerto cairá bem
naqueles que não sabem quais são as suas obrigações como defensores da ordem pública,
sejam quais forem as cores dos governos.
Acerca da situação por cá, transcrevo um pouco do que escreve Paulo Baldaia no JN:
“O debate está inflamado entre “nós” e os “outros”, num
disparate sem fim em que “nós” temos sempre razão e os “outros” nunca, mas os “outros”
também somos “nós” vistos pelos “outros”. (...)
A Comunicação Social, que adora polémicas e, por isso, dá
palco a André Ventura; os radicais de esquerda, que adoram fazer dele o seu
principal adversário, alimentam as redes sociais, onde agora também se alimenta
a Comunicação Social; os liberais e restantes democratas de Direita que, para
estarem contra a Esquerda, estão permanentemente a desculpar o extremismo de
Direita; a Esquerda snob sempre a pensar que está dispensada de se adaptar ao
mundo real... tudo isto somos nós!”
Amândio G. Martins
Nota - Acerca do vídeo descrito no primeiro parágrafo, ouvi ontem que a Guarda Civil deteve em Málaga, para averiguações, o indivíduo que aparece a "fuzilar" membros do Governo, chegando à conclusão que não há envolvidos de qualquer corpo policial. Trata-se de um ex-militar conhecido por ligações a grupos pró-nazis, e o local de treino onde disparava é pertença de um armeiro local.
Nota - Acerca do vídeo descrito no primeiro parágrafo, ouvi ontem que a Guarda Civil deteve em Málaga, para averiguações, o indivíduo que aparece a "fuzilar" membros do Governo, chegando à conclusão que não há envolvidos de qualquer corpo policial. Trata-se de um ex-militar conhecido por ligações a grupos pró-nazis, e o local de treino onde disparava é pertença de um armeiro local.
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