Polícia ou polícias?...

Vem isto a propósito dum cartaz que apareceu na manifestação de Lisboa contra o racismo que dizia: "polícia bom é polícia morto". A ASPP, pela voz do seu presidente Paulo Rodrigues, já anunciou que vai apresentar queixa por esta "mensagem de ódio". Nesta manifestações aparecem sempre, misturados com os "puros", alguns, de variada estirpe, que querem inquinar aquelas  com mensagens que são o reverso daquilo que ali levou os justos.
Como é possível confundir alguma instituição Polícia  com todos os profissionais que lá trabalham? Se já quanto à instituição, absolutamente necessária, o que é preciso é lutar para que não funcione com racismo nem esteja infiltrada pela extrema direita, o desejo de morte a todos os seus elementos ( de que o cartaz é exemplo) é uma aleivosia prenhe de mau significado.
Só mais uma pergunta: numa manifestação daquelas, cheia de boa motivação, não haveria alguém, dentro dela, que tivesse levantado os olhos e obrigasse os odientos a sair de lá? Movimentos de massas com "liberdade de expressão"? Ou "por um nada se ganha e por outro nada se perde a razão"?...

Fernando Cardoso Rodrigues