quinta-feira, 25 de junho de 2020

Descubra as diferenças entre um homem e um HOMEM

Sobre Carlos Costa (ex-militante de extrema esquerda), escrevia há tempos no JN, o diretor-adjunto, Pedro Ivo Carvalho:
Numa decisão histórica, a ADC (Autoridade da Concorrência) aplicou uma multa de 225 milhões de euros a 14 instituições bancárias por, durante mais de dez anos, terem trocado informações sensíveis sobre ofertas comerciais. O típico cartel. Acertaram preços sobre crédito à habitação, ao consumo e às empresas, combinaram estratégias, potenciaram lucros. Prejudicaram clientes.
Mais adiante: Já tínhamos percebido que ao Banco de Portugal escaparam (quase) todas as patifarias cometidas pelo setor financeiro na última década, mas faltava-nos este gomo de indecência.Não falamos de um ano nem de cinco. Esta prática concertada vigorou impunemente entre 2002 e 2013, nas barbas de dois governadores (Vítor Constâncio e Carlos Costa). Ora, perante isto, o mesmo Banco de Portugal que não desconfiou de nada, mostra estar mais preocupado em proteger o sistema que sucessivamente o ludibria do que os consumidores que servem o sistema.

Sobre Manuel Abreu, a quem me referi na última segunda-feira:
Sempre inquieto, sentia a consciência permanentemente a convocá-lo para o dever de cidadão. De uma honestidade moral e material a toda a prova, não de ficava por conversas de café. Era vê-lo a qualquer momento a encabeçar um grupo de injustiçados desamparados, indiferente aos que o criticavam por considerarem que a sua conduta prejudicava o "bom nome" da sua família e principalmente da família da sua esposa.

Acabo de reler o romance Camila, de sua autoria.

José Valdigem

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