Francisco Assis lembrou-mo e eu junto-lhe qualquer coisa. Do político socialista veio o elogio a De Gaulle, mormente quando, a partir de Londres, há oitenta anos, exortou os franceses com a célebre frase: não se rendam! E assim mostrou a valentia de alguém que também não o fazia no seu interior, ao contrário do regime de Vichy. Este, além da ideologia, portou-se com o verdadeiro espírito de "funcionário" que Hanna Arendt detectou ao ouvir Eichman no julgamento em Israel e a que pôs o nome de "banalidade do mal". Só "cumpria ordens", o "homem"! Da "minha" lavra somente acrescento o título do pequeno opúsculo ( menos de 100 páginas) escrito por La Boétie, no século XVI: "Discurso sobre a servidão voluntária". Acabei de o ler ontem e o título faz quase o "pleno" sobre o conteúdo. Isto anda mesmo tudo ligado...
Fernando Cardoso Rodrigues
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