Não sou epidemiologista e, portanto, a minha opinião vale o que vale... e será pouco. Mas a reportagem da SIC, ontem, deu mais razão de ser ao que penso. Os comboios, autocarros e Metro, apinhados e, mais que isso, o linguajar simples dos utentes, ilustrando as imagens, não deixava dúvida nenhuma!
Da minha janela, no Porto e durante o período de "confinamento",via passar os autocarros das três linhas, praticamente vazios e percebi que se tivesse diminuído os horários, mas agora, na "Grande Lisboa", que o número de autocarros esteja a 50% ( informação da reportagem) do existente no pré-crise?! Como é possível?...
Quem circula nesses meios de transporte? Obviamente toda uma gente que trabalha no "duro", que nunca deixou de trabalhar, que, pela natureza desse trabalho, se acumula em "horas de ponta" e "vai e vem" num circulação inelutável, não podendo - MESMO QUE QUEIRA - cumprir as regras sanitárias. É ela, sem o querer, que veicula o vírus, quase sem dúvida! Senhores governantes, olhem para este "nó" com muita atenção e... desatem-no!
Fernando Cardoso Rodrigues
sexta-feira, 26 de junho de 2020
3 comentários:
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Na verdade, só por milagre é que, em tais condições, não haveria aumento de infectados!...
ResponderEliminarVem hoje (30/6)no PÚBLICO. O governo, pela voz do ministro Pedro Nuno Santos, diz que que os comboios da Área Metropolitana de Lisboa, cumprindo os dois terços da lotação, nunca estiveram sobrelotados. Cumpre-me colocar isto aqui, muito embora não tivesse inventado o que disse no texto....
ResponderEliminarPelo caminho que as coisa estão a levar, não vou parar de vir aqui, comentar o meu próprio texto... Hoje (1/7) leio que a Ministra da Saúde diz que não há nenhum caso de Covid-19 co contágio reportado aos transportes públicos da Grande Lisboa (!!!!)... Mas, também leio que o Presidente da Câmara de Cascais, se preoara para "bloquear" os mesmos transportes, vindos de Sintra e Oeiras... Percebe-se? Eu não, confesso...
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