segunda-feira, 29 de junho de 2020

Carlos Fino

Lembram-se dele? Pois ouvi-o ontem na RTP Memória, dando uma entrevista a Júlio Isidro. Com "bom aspecto". Lá rememorou um longo trajecto de vida, que "começou" com uma saída "a salto" para Paris, seguida de Bruxelas e, logo depois Moscovo onde, sendo comunista, se desencantou com o sistema observado "in loco". Saiu de lá e voltou, entretanto correu mundo, como repórter, tendo estado no Afeganistão, Iraque, Tchechénia "and so on", com episódos marcantes e diversos como profissional e um outro, pessoal, em que foi agredido por elementos da KGB, o que emotivou um internamento. Em Portugal trabalhou em vários cargos da RTP. Foi ainda assessor de imprensa na embaixada de Portugal em Brasília, casou lá e por lá ficou. Agora, reformado mas não "cansado" dessa "vidinha louca".... doutorou-se, numa cojunção entre as Universidades de Brasília e do Minho, com uma tese sobre as relações entre Portugal e o Brasil. Gostei de o "reencontrar". Aliás, toda a entrevista também deve imenso ao bom desempenho do entrevistador, fazendo os dois um óptimo "tandem".

Fernando Cardoso Rodrigues

2 comentários:

  1. Lembro-me bem dele, e conhecia as vicissitudes por que passou na União Soviética, onde o socialismo foi vilipendiado; nas várias frentes em que o vi, deixava sempre a imagem de um profissional muito competente, sem aquela agressividade de que muitos jornalistas se não conseguem libertar...

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  2. Sim senhor, excelente lembrança. Carlos Fino, o Senhor Repórter.

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