quinta-feira, 4 de julho de 2019

Comidos de cebolada

 
È possível que o funcionamento da Comissão Europeia tivesse sido desbloqueado pela “solução” encontrada com a nomeação (não eleição) de Ursula von der Leyen para a sua chefia. Gorados os intentos de Visegrado e Salvini, mais não sei quantos?
Não direi temerosos, mas ressabiados com Timmermans, isso sim, os dirigentes húngaros e polacos acabaram por levar a sua avante. Depois, quem mais temos? Merkel, a “fingida”, e Macron, o “interesseiro”, nada perderam, pelo contrário. Veja-se a promoção da ministra da Defesa alemã, do PPE, que não conseguiria formar maioria no Parlamento, e a colocação de Christine Lagarde onde eles (dissimuladamente?) queriam. Estará mesmo em crise o eixo-franco-alemão? Os “brutamontes” de Leste mais Salvini nunca esconderam o que queriam e aí estão a vangloriar-se e a ameaçar.
Quanto a António Costa, o “super-negociador”, acompanhado do seu “aprendiz”, Pedro Sánchez, desta vez, falhou redondamente. Dá para compreender perfeitamente a notória irritação de Rui Tavares, no PÚBLICO, na crónica “A Ignóbil Porcaria”. Não lembra ao "careca", em linguagem marcelista.
 

3 comentários:

  1. No meio destes "golpes de bastidores" (será por isso que dizem que a política é a arte do possível?) tento convencer-me que a Ursula ( parecida, no olhar, com Charlotte Rampling, não é?) é realmente pró-europeia, o que de pouco servirá se os "brutamontes" ( e é eufemismo...) de Leste se multiplicarem, com o conluio de "insuspeitos". Vamos ver o que faz o Parlamento. Até agora fez ao escolher Sassoli para seu presidente. Mas desconfio muito quando vejo Paulo Rangel a desconfiar mais de Ursula do que de Orban... Continuemos nos próximos capítulos...

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    1. Devia estar "... fez BEM ao escolher..."

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    2. Os olhares, de facto, são parecidos, mas bem sabe que quem vê caras não vê corações...

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