Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
domingo, 7 de julho de 2019
Maria de Fátima Bonifácio
4 comentários:
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Aqui está um texto curto com que estou em desacordo em duas coisas. No "repugnante" ( é uma hipérbole) e em algo que o precede e que é o José não ter trazido para aqui o artigo de MFB. Eu li-o no jornal e posso permitir-me discordar do repugnante mas... quem não o leu fica na mesma ou, melhor, somente com o ápodo que empresta ao seu conteúdo. E, concordará comigo, poderá encolher os ombros e passar à frente não fazendo esforço e/ou não querendo participar na discussão.
ResponderEliminarDito isto, e porque li o artigo, começarei por dizer que não concordo nada que se feche as portas da escola ( da básica, inicial) a ninguém sob qualquer pretexto e muito menos porque...."não vale a pena", mas também discordo que se "escancare" as do ensino superior sem haver mérito ( ia a dizer no "sentido puro", mas isso seria uma redundância) de esforço, estudo e avaliação. Você e eu não fomos sujeitos a isso? A partir daí, entrem caucasianso, ciganos, asiáticos, pretos africanos ou não, enfim... representantes de toda a espécie humana. Discordo que se guardem quotas universitárias para etnias, como discordo que se faça o mesmo para campeões olímpicos. A estes dão-se subsídios para treinos e demais preparação e nada mais. Volto atrás para sumarizar: igualdade de oportunidades para TODOS mas para isso é também preciso.... que eles queiram! E, já agora, não guardem para si culturas suas como se fossem as melhores ou, pior ainda... as únicas. Excisar clitóris é MAU. Rejeitar vacinações que protejem toda a espécie humnana e não somente os seus filhos, também o é.
Caro Fernando,
EliminarPeço-lhe que entenda o meu texto como um grito de alma. Daí a sua exiguidade.
Aceito a sua primeira discordância. Atendendo à impraticabilidade (para mim) de trazer para aqui o texto de MFB, talvez eu devesse ter-me abstido de lhe fazer qualquer referência. Apesar de que, se o texto de MFB fosse um livro (ou mesmo um filme), não passaria pela cabeça de ninguém trazê-lo. Mas aceito tranquilamente a sua primeira discordância, e, quanto à adequabilidade do adjectivo, cada um pensará como quer, sendo certo que, para mim, não há nele qualquer exagero.
Passemos à segunda discordância. Não é que reforce a minha razão a existência de um coro alargadíssimo - ao que se vê - que vai no mesmo sentido, a ponto de levar o Director do Público a dedicar-lhe o editorial da edição de hoje. Mas a verdade é que, dentro da própria “casa” - jornalistas e membros do Conselho de Redacção - e fora dela, o movimento de protesto foi grande. Desse editorial, respigo dois pequenos passos: “O texto em causa está, no mínimo, nos limites do discurso de ódio…” e “as expressões discriminatórias usadas remeteram a questão das quotas para a irrelevância.”. Exactamente por esta última razão, não me detive em qualquer análise, positiva ou negativa, dos detalhes que tanto enfureceram MFB. Estes, em meu entender, não devem legitimar a existência daquelas.
Tudo bem José. Se mo permitir, como enviei hoje uma carta ao PÚBLICO, aguardarei até ser publicada ou não. No último caso ( o mais provável) publicá-la-eis aqui no blogue. Até agora....a caixa de "e-mail" está "cheia" (?!)...mas como a reenviei ao próprio Manuel Carvalho....
ResponderEliminarHá quatro dias que bato com o nariz na porta do email do Público e já dei conta disso ao Manuel Carvalho. Até ver, sem resposta.
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