domingo, 7 de julho de 2019

Maria de Fátima Bonifácio

O artigo de Maria de Fátima Bonifácio no Público de ontem, sobre negros e ciganos, é repugnante. Sem mais palavras.

4 comentários:

  1. Aqui está um texto curto com que estou em desacordo em duas coisas. No "repugnante" ( é uma hipérbole) e em algo que o precede e que é o José não ter trazido para aqui o artigo de MFB. Eu li-o no jornal e posso permitir-me discordar do repugnante mas... quem não o leu fica na mesma ou, melhor, somente com o ápodo que empresta ao seu conteúdo. E, concordará comigo, poderá encolher os ombros e passar à frente não fazendo esforço e/ou não querendo participar na discussão.
    Dito isto, e porque li o artigo, começarei por dizer que não concordo nada que se feche as portas da escola ( da básica, inicial) a ninguém sob qualquer pretexto e muito menos porque...."não vale a pena", mas também discordo que se "escancare" as do ensino superior sem haver mérito ( ia a dizer no "sentido puro", mas isso seria uma redundância) de esforço, estudo e avaliação. Você e eu não fomos sujeitos a isso? A partir daí, entrem caucasianso, ciganos, asiáticos, pretos africanos ou não, enfim... representantes de toda a espécie humana. Discordo que se guardem quotas universitárias para etnias, como discordo que se faça o mesmo para campeões olímpicos. A estes dão-se subsídios para treinos e demais preparação e nada mais. Volto atrás para sumarizar: igualdade de oportunidades para TODOS mas para isso é também preciso.... que eles queiram! E, já agora, não guardem para si culturas suas como se fossem as melhores ou, pior ainda... as únicas. Excisar clitóris é MAU. Rejeitar vacinações que protejem toda a espécie humnana e não somente os seus filhos, também o é.

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    1. Caro Fernando,
      Peço-lhe que entenda o meu texto como um grito de alma. Daí a sua exiguidade.
      Aceito a sua primeira discordância. Atendendo à impraticabilidade (para mim) de trazer para aqui o texto de MFB, talvez eu devesse ter-me abstido de lhe fazer qualquer referência. Apesar de que, se o texto de MFB fosse um livro (ou mesmo um filme), não passaria pela cabeça de ninguém trazê-lo. Mas aceito tranquilamente a sua primeira discordância, e, quanto à adequabilidade do adjectivo, cada um pensará como quer, sendo certo que, para mim, não há nele qualquer exagero.
      Passemos à segunda discordância. Não é que reforce a minha razão a existência de um coro alargadíssimo - ao que se vê - que vai no mesmo sentido, a ponto de levar o Director do Público a dedicar-lhe o editorial da edição de hoje. Mas a verdade é que, dentro da própria “casa” - jornalistas e membros do Conselho de Redacção - e fora dela, o movimento de protesto foi grande. Desse editorial, respigo dois pequenos passos: “O texto em causa está, no mínimo, nos limites do discurso de ódio…” e “as expressões discriminatórias usadas remeteram a questão das quotas para a irrelevância.”. Exactamente por esta última razão, não me detive em qualquer análise, positiva ou negativa, dos detalhes que tanto enfureceram MFB. Estes, em meu entender, não devem legitimar a existência daquelas.

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  2. Tudo bem José. Se mo permitir, como enviei hoje uma carta ao PÚBLICO, aguardarei até ser publicada ou não. No último caso ( o mais provável) publicá-la-eis aqui no blogue. Até agora....a caixa de "e-mail" está "cheia" (?!)...mas como a reenviei ao próprio Manuel Carvalho....

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    1. Há quatro dias que bato com o nariz na porta do email do Público e já dei conta disso ao Manuel Carvalho. Até ver, sem resposta.

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