quarta-feira, 31 de julho de 2019

Deo Gratias, Macedo


A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vive momentos de alguma euforia. Não obstante o ainda fantasmagórico buraco do malparado, e sem se saber a cor do dinheiro pintado nos quadros do não menos fantasmagórico Berardo, a CGD passou a ser uma máquina de fazer lucros. Só no primeiro semestre deste ano, já avocou 282,5 milhões de euros, uma subida de 46% relativamente ao período homólogo de 2018. Se fingíssemos esquecer as comissões e taxas que apertam os clientes (muitos dos quais sem alternativa credível por parte do sector bancário), a contínua redução de trabalhadores (este ano, já vai em 172, prevendo-se que chegue a 570 empregados), o fecho de agências (até ver, vá lá, foram só duas), e poderíamos pensar que foi um milagre esta reviravolta nos resultados da CGD. Quem sabe se Paulo Macedo, às escondidas dos meios de comunicação social, mandou celebrar missas por aí fora, a exemplo do que fez em Janeiro de 2007, com a mediática missa de Acção de Graças a interceder pela Direcção-Geral dos Impostos e pelos seus funcionários?

Público - 03.08.2019 - dolorosamente (para mim) amputado do último período, e com um título completamente insossado.  

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