A Caixa
Geral de Depósitos (CGD) vive momentos de alguma euforia. Não obstante o ainda fantasmagórico
buraco do malparado, e sem se saber a cor do dinheiro pintado nos quadros do não
menos fantasmagórico Berardo, a CGD passou a ser uma máquina de fazer lucros.
Só no primeiro semestre deste ano, já avocou 282,5 milhões de euros, uma subida
de 46% relativamente ao período homólogo de 2018. Se fingíssemos esquecer as
comissões e taxas que apertam os clientes (muitos dos quais sem alternativa
credível por parte do sector bancário), a contínua redução de trabalhadores
(este ano, já vai em 172, prevendo-se que chegue a 570 empregados), o fecho de
agências (até ver, vá lá, foram só duas), e poderíamos pensar que foi um
milagre esta reviravolta nos resultados da CGD. Quem sabe se Paulo Macedo, às
escondidas dos meios de comunicação social, mandou celebrar missas por aí fora,
a exemplo do que fez em Janeiro de 2007, com a mediática missa de Acção de
Graças a interceder pela Direcção-Geral dos Impostos e pelos seus funcionários?
Público - 03.08.2019 - dolorosamente (para mim) amputado do último período, e com um título completamente insossado.
Público - 03.08.2019 - dolorosamente (para mim) amputado do último período, e com um título completamente insossado.
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