quarta-feira, 10 de julho de 2019


Gente pouco recomendável...


Já aqui referi, meses atrás, a triste cena protagonizada pelo Comendador António Rodrigues, um empresário português muito rico que, negando ser pai de um rapaz, filho de mãe brasileira, nega também fazer o teste de paternidade, o que o deixa mal colocado perante os tribunais que,  no Brasil como em Portugal, já o declararam progenitor da criança; de recurso em recurso, nenhum até agora lhe foi favorável, aguardando ainda o último, no nosso Tribunal Constitucional.

Com este caso ainda não totalmente resolvido, surge agora outro com contornos semelhantes, em que é citado Miguel Júdice, empresário de hotelaria e filho daquele nome sonante do comentário político e da advocacia, José Miguel Júdice; embora demonstrando não ser tão “burro” como o anterior, aceitou fazer o teste, que revelou ser o pai de uma menina, fruto da relação com uma jovem brasileira, mas recusa pagar a pensão de alimentos decretada, alegando não ter condições económicas para cumprir aquela exigência.

Estes dois figurões, que sucumbiram à beleza das brasileiras, provavelmente imaginaram-se naquele tempo em que aos “machões” não eram pedidas responsabilidades pelos filhos que deixavam por onde calhava, ficando as mulheres sozinhas com o encargo; felizmente que se avançou um bom bocado, e se não têm como negar que são pais das crianças, é bem triste insistirem em furtar-se às responsabilidades inerentes...


Amândio G. Martins





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