Gente pouco recomendável...
Já aqui referi, meses atrás, a triste cena protagonizada
pelo Comendador António Rodrigues, um empresário português muito rico que,
negando ser pai de um rapaz, filho de mãe brasileira, nega também fazer o teste
de paternidade, o que o deixa mal colocado perante os tribunais que, no Brasil como em Portugal, já o declararam
progenitor da criança; de recurso em recurso, nenhum até agora lhe foi
favorável, aguardando ainda o último, no nosso Tribunal Constitucional.
Com este caso ainda não totalmente resolvido, surge agora
outro com contornos semelhantes, em que é citado Miguel Júdice, empresário de
hotelaria e filho daquele nome sonante do comentário político e da advocacia,
José Miguel Júdice; embora demonstrando não ser tão “burro” como o anterior,
aceitou fazer o teste, que revelou ser o pai de uma menina, fruto da relação
com uma jovem brasileira, mas recusa pagar a pensão de alimentos decretada,
alegando não ter condições económicas para cumprir aquela exigência.
Estes dois figurões, que sucumbiram à beleza das
brasileiras, provavelmente imaginaram-se naquele tempo em que aos “machões” não
eram pedidas responsabilidades pelos filhos que deixavam por onde calhava,
ficando as mulheres sozinhas com o encargo; felizmente que se avançou um bom
bocado, e se não têm como negar que são pais das crianças, é bem triste insistirem em furtar-se às responsabilidades inerentes...
Amândio G. Martins
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