PÚBLICO Sábado, 27 de Julho de 2019
Forças Armadas
Não estamos em tempo de pedir e exigir sempre mais do Estado
— que somos todos nós — em vez de apontar ideias e dar sugestões que venham de
dentro de cada instituição, essencialmente se pública, sem ser sempre e só a aumentar
“custos”, como se tudo fosse ilimitadamente flexível.
Os tempos da guerra colonial e de umas Forças Armadas
enormes já passaram.
Acabou.
Hoje, teremos — em tudo — que “apostar” em muito menor
quantidade e com muitíssimo melhor qualidade.
As Forças Armadas continuam a ter quartéis pelo país para os
quais não há utilização condizente aos mesmos, ou até estão ao abandono.
Têm de ser desactivados e vendidos, com controlo ao cêntimo
das entidades reguladoras competentes, do Tribunal de Contas e de quem mais o
deva e o possa fazer.
E com total transparência.
Devemos manter, ou refazer, a dignidade e o prestígio das
Forças Armadas, pela qualidade, pelo respeito que as mesmas merecem na
sociedade — se para tal cooperarem — com a noção que em democracia o poder
político está acima do poder militar, e no topo está o Presidente da República.
Todas as sinergias possíveis vão ter que forçosamente que acontecer,
para as Forças Armadas ficarem
dimensionadas ao país e ao século XXI, às missões externas e internas que temos
e devemos participar.
A mudança tem que vir de dentro.
Augusto Küttner de Magalhães,
Porto
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