sábado, 6 de julho de 2019

Do Paraíso ao Inferno

O Paraíso tem diversas moradas.
Voltei a esta de que vos falo e de que guardo gratas memórias.
Situa-se algures entre S. Francisco da Serra (S. Tiago do Cacém) e Deixa-o-Resto (Santo André).
Uns dias ali, valem mais que cinquenta sessões de yoga.
O silêncio só é interrompido pelo chilrear da passarada, e a noite escura é ideal para contemplar as estrelas. Espectáculo deslumbrante e tranquilizante!

De volta à realidade, fiz uma escala técnica na capital.
É o contraste, mas não me arrependi.
A nossa bela capital está a fervilhar de vida. Cosmopolita como nunca, faz jus ao prestígio adquirido nos últimos anos (independentemente de reconhecer que tem sido previlegiada em detrimento do resto do país).
Fui à Rua do Capelão apreciar as gravuras dos fadistas que por ali andaram. Fui ao Bairro Alto ouvir o Fernando Jorge (o mais categorizado mauriciano) interpretar: "Boa Noite Solidão". Fui à Ginginha do Largo de S. Domingos e caminhei pelo Chiado.

Cheguei a casa ainda a tempo de saber o que se passava na RTP, sustentada por todos nós: touradas em Tomar!
Pronto, lá se foi tudo o que havia recuperado emocionalmente nos últimos dias.

MALDITOS sejam os administradores da RTP, mais a Comissão de Festas de Tomar. BANDALHOS.
ESCROQUES. VERMES REPUGNANTES. CHULOS. PARASITAS.

P.S. - de madrugada, tive um pesadelo, cujos gritos, acordaram toda a família.

José Valdigem

1 comentário:

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