terça-feira, 3 de dezembro de 2019


Escasseiam livrarias mas abundam “igrejas”...


Diz-se no JN que, no espaço de uma década, fecharam quatro centenas de livrarias; em contrapartida, abrem cinco novas “igrejas” todos os meses, contabilizando-se, desde 2006, 860 novas organizações religiosas.

Segundo me parece, muitas destas pseudoigrejas são uma forma de uns quantos espertalhões se darem bem explorando as carências de toda a ordem que afectam cada vez mais gente; como quer que seja, elas constituem um ponto de agregação das pessoas   que aqui aportam de todos os cantos do mundo e encontram aí o acolhimento de que sentem necessidade, e  desde que não mascarem centros subversivos da nossa ordem, pois que Deus as proteja.

Mas muitas destas ditas igrejas atraem os fiéis mais pelo espectáculo pouco religioso que constituem os seus rituais, nos quais os crentes julgam exorcisar os  demónios que os atormentam; e as livrarias fecham portas porque os livros dizem cada vez menos a cada vez maior número de pessoas...


Amândio G. Martins

3 comentários:

  1. Igrejas para todos os gostos e feitios. Penso que a maior parte são franshising.Isentas de impostos. Um bom negócio para quem quer ir para o céu. Um mau negócio para o Centeno.

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  2. Se calhar é porque "o que está a dar" é "rezar" e não ler...

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  3. Visto pelo lado económico, não será grande negócio para o país, porque algumas daquelas seitas cobram caro aos pobres "fiéis", para que os seus "pastores" e líderes vivam à grande, Valdigem.
    Mas é que aquilo, Dr. Fernando, pelo que às vezes me é mostrado nas televisões, nem é reza nenhuma, só guinchos e urros!...

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