Alhos e bugalhos...
O fulano apresenta-se como “Especialista em Media
Intelligence”, escreve uma vez por semana no JN e às vezes tem graça; contudo,
na maioria das vezes esforça-se e não consegue, como quando mandou que fossem
“tomar banho” aqueles que apontavam a Bolsonaro a mais completa ausência de
qualidades para presidir à grande nação brasileira, deixando, a partir daí, várias
demonstrações de ser “bolsonariano”.
Agora atira-se à activista Greta Thunberg e ao mundo inteiro
que a segue na mesma luta, fazendo comparações absurdas com a compatriota Greta
Garbo, coisa que não faz o menor sentido, no tempo e no espaço; pretendendo
desvalorizar a luta da pequena sueca, trata-a como uma oportunista manipulada
por interesses que nada terão a ver com a luta que a move.
Referindo-se à activista que pôs o mundo a mexer como nada
mais que um “estereótipo”, questiona por que razão, nas buscas feitas na
Internet, o Google se esquece de Greta Garbo, só porque aparece primeiro a
compatriota GretaThunberg; dá por garantido o prémio Nobel para esta, que
apareceu há dias, quando a Garbo precisou de uma vida inteira para ser
reconhecida como uma das maiores actrizes de sempre.
Que um cretino qualquer assim possa falar da rapariga é
coisa que não surpreende, pois faz parte de uma casta que demonstra ter como
projecto de vida conspurcar tudo em que toca, sentindo-se o “máximo” a fazêlo; que
alguém de um escalão nítidamente superior como, apesar de tudo, me parece ser José
Manuel Diogo, tente apagar o que é importante sobrepondo-lhe o que nada tem a
ver é que causa estranheza.
Um dia destes vi numa TV espanhola a cobertura que fizeram
de uma visita do presidente da Câmara de Madrid a uma escola no início das
aulas; este elemento do Partido Popular, que para governar teve de se aliar a
Vox e a Ciudadanos, já que quem ganhou a eleição foi a anterior presidente,
Manuela Carmena, a primeira decisão que tomou foi anular o projecto “Madrid
Central”, da autoria de Carmena, que restringia o trânsito no centro da capital.
Obrigado pelo tribunal, teve de voltar atrás e manter ou
melhorar o que estava, porque reduzir a poluição ali é urgentíssimo, até para não
pagar pesada multa da União Europeia; na visita à escola, uma miúda
perguntou-lhe se ele achava mais importante ajudar na reconstrução de “Notre
Dame” ou a salvar a “Amazónia”; respondeu que é mais importante “Notre Dame”, o
que levou as pequenas em uníssono a um espantado “Quéeeeeeee?!
Depois arengou com a civilização cristã e europeia, de que a
catredal francesa é um marco importante...
Amândio G. Martins
Nao entendo o Amandio. Atira-se ao Diogo como se fosse a uma besta qualquer. O homem ate nem e petulante ou vaidoso. Diz-se Especialista em Media Inteligencia. Nao em Superior ou Inferior. Para jornalista nao esta mal.
ResponderEliminarAi Amandio, Amandio...
Mas ele não é jornalista, Valdigem; ele pretende dizer aos jornalistas como se deve fazer, pretende ser mestre de jornalistas!...
ResponderEliminarA vossa troca de comentários, a partir do texto do Amândio é curiosa. Há verdades escritas e subentendidas, há ironia, há mensagens...
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