quinta-feira, 17 de outubro de 2019


Como seria se não fossem pacíficos...


O cretino que ainda faz de presidente do Governo autonómico da Catalunha é a demonstração acabada de que é mais fácil encontrar um careca burro que um burro careca; de facto, ainda antes de a sentença dos principais implicados na ilegal declaração de independência ser conhecida já aquele Quim fazia todo o tipo de ameaças à ordem constitucional espanhola, gritando que não aceitaria outra decisão que não fosse absolvição; e já é claro para as autoridades quem está por detrás do apelo a um “tsunami democrátic”, que vem ampliando as arruaças por toda a Catalunha.

Conhecida a sentença, começaram os distúrbios, de que Torra é o principal instigador, ficando claro que, ao mesmo tempo que fala em manifestações pacíficas, incentiva os criminosos CDR, ditos Comités de Defesa da República, bem conhecidos pelos métodos violentos -  que provocam e “pixam” as casas e os comércios dos que realmente querem uma Catalunha em paz -  e chega ao despudor de ameaçar castigar os polícias que cometerem “excessos” no exercício do seu dever, por mais agredidos que sejam, tendo sido salva no último momento uma agente dos “Mossos” prestes a ser linchada pela turba; na verdade, este indivíduo representa tudo o que um dirigente político em funções de grande responsabilidade não pode ser.

Aquela alimária, a quem as forças de segurança autonómicas devem obediência, pois dele dependem  hierarquicamente, nem percebe as contradiçoes de mandar os Mossos d´Esquadra manter a ordem pública enquanto incentiva os desordeiros, ordenando aos CDR que “apretem” quanto puderem nas ruas, o que até já tem levado a lutas entre manifestantes pela mesma causa, que não concordam com a destruição verificada nas principais artérias da capital catalã, onde vem sendo empilhado e queimado mobiliário urbano e bens particulares em barricadas.

Dos sete milhões de catalães, três milhões terão votado pela independência num referendo ilegal e de duvidosa credibilidade, já que só os interessados controlaram  aquilo; todavia, sentem-se no direito de submeter pela força os que não querem a separação de Espanha, com uma violência em que as forças policiais da própria região, que defendiam a ordem pública a que foram chamadas, foram até agora as principais vítimas...


Amândio G. Martins



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