Como seria se não fossem pacíficos...
O cretino que ainda faz de presidente do Governo autonómico
da Catalunha é a demonstração acabada de que é mais fácil encontrar um careca
burro que um burro careca; de facto, ainda antes de a sentença dos principais
implicados na ilegal declaração de independência ser conhecida já aquele Quim
fazia todo o tipo de ameaças à ordem constitucional espanhola, gritando que não
aceitaria outra decisão que não fosse absolvição; e já é claro para as
autoridades quem está por detrás do apelo a um “tsunami democrátic”, que vem
ampliando as arruaças por toda a Catalunha.
Conhecida a sentença, começaram os distúrbios, de que Torra
é o principal instigador, ficando claro que, ao mesmo tempo que fala em
manifestações pacíficas, incentiva os criminosos CDR, ditos Comités de Defesa
da República, bem conhecidos pelos métodos violentos - que provocam e “pixam” as casas e os comércios
dos que realmente querem uma Catalunha em paz - e chega ao despudor de ameaçar castigar os
polícias que cometerem “excessos” no exercício do seu dever, por mais agredidos
que sejam, tendo sido salva no último momento uma agente dos “Mossos” prestes a
ser linchada pela turba; na verdade, este indivíduo representa tudo o que um
dirigente político em funções de grande responsabilidade não pode ser.
Aquela alimária, a quem as forças de segurança autonómicas
devem obediência, pois dele dependem
hierarquicamente, nem percebe as contradiçoes de mandar os Mossos d´Esquadra
manter a ordem pública enquanto incentiva os desordeiros, ordenando aos CDR que
“apretem” quanto puderem nas ruas, o que até já tem levado a lutas entre
manifestantes pela mesma causa, que não concordam com a destruição verificada
nas principais artérias da capital catalã, onde vem sendo empilhado e queimado
mobiliário urbano e bens particulares em barricadas.
Dos sete milhões de catalães, três milhões terão votado pela
independência num referendo ilegal e de duvidosa credibilidade, já que só os
interessados controlaram aquilo; todavia,
sentem-se no direito de submeter pela força os que não querem a separação de
Espanha, com uma violência em que as forças policiais da própria região, que
defendiam a ordem pública a que foram chamadas, foram até agora as principais vítimas...
Amândio G. Martins
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