Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
sábado, 12 de outubro de 2019
Mata mulher infiel!
- o jornal no seu velho tom, discorre a notícia pela pena de seu eleito para a descrever, com apoio de auxílio em asterisco. Trata-se de mais um homicídio em terras onde se cultiva ainda a honra e a dignidade. Esta opinião vai sofrer repulsa por parte de uns mas se publicada (o que não acontecerá, para manter a teoria da aceitação do cornudo feliz), terá guarida. Diz a notícia que a" Albertina, conhecida por Tina na vila de Carrazeda, onde vivia(!) com o marido e dois filhos". Vivia? Mas sabe-se com este relato do acontecimento que acabou dentro de um padrão de honra, que tinha outro modo de vida. O marido, descobriu que a Tina, dava umas baldas por fora e umas quecas pelo mato, com um cliente que por lá andava a trabalhar em obras que lhe permita levantar o pau e construir ramais de ligação de gás natural. Supomos que o gás em circulação permitia um bom aquecimento na Tina, mais do que o fogão da cozinha do restaurante onde metia ao forno. O marido Abel, que bem podia ser Caim, apanhou-os a malhar por entre as ervas macias e mansas, e armado das armas e dos instrumentos que pacificam a alma e o viver de cabeça alta, despachou a Tina e ainda tentou despedaçar o macho fodilhão casual. Uma mulher entesoada é uma mulher desejada, mas perigosa. A Tina sabia como cozinhar a febra para o amante e saciá-lo, e destruir um lar com filhos reconhecidos, pelo menos pelo pai. Um tipo de mulher Calígula, devia ponderar bem quando se casa e promete fidelidade a um parceiro, devia saber qual o valor da lealdade, honestidade, e fazer jogo limpo, fora e por dentro dos lençóis. Mas a Tina fazia tudo pela calada e pelo mato. O marido quando descobriu a marosca que lhe foi zurzindo os ouvidos pelos que o sabiam e lhe ouviam os suspiros, tomou a mediada que em Carrazeda se "Ansiava", resolveu dar paz à sua alma e satisfação à comunidade. Abel, não consentiu mais a cabeça pesada, e aceitou ser decapitado agora pela justiça, pelo acto que só os cornudos bem falantes e correctinhos, condenam. A violência existe por este e outros muitos motivos. As mulheres existem para muitas coisas, entre elas estragar a vida de um homem mal a manhã comece a clarear e acabe a escurecer, e o dinheiro não brilhe. O coração tem razões que os críticos desconhecem mas se acham cheios de razão e justiceiros. Hoje o que está a dar é o elogio dos cornos, na imprensa e nos tribunais. Tenros se possível. Porém a vida é como é, e difere de região para região. O norte ainda é o contrário do sul cosmopolita e mundano!
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