sábado, 26 de outubro de 2019


Terá sido mau olhado?...


O hospital da Guarda parece andar a ser vítima de um qualquer bruxedo, sendo vezes de mais  notícia pelas piores razões ; de facto, aquando da governação de direita, foi nomeada para o dirigir  uma fulana da máquina partidária do principal parceiro daquela coligação, que não tinha no seu passado nada que a recomendasse, o que não foi impedimento para que ocupasse um cargo de tamanha responsbilidade.

Assim, pouca gente terá estranhado que a senhora tenha logo posto em prática a sua filosofia caseira que, entre outras atitudes menos claras, a levou a achar-se no direito de chamar o marido para seu acessor, como se estivesse numa empresa sua; certamente porque não devia nada à “máquina”, o então ministro da saúde depressa mandou a criatura fazer asneiras para outro lado.

Desconheço se a actual responsável máxima daquele hospital foi nomeada em atenção ao cartão partidário, mas as notícias de que uma pessoa com uma daquelas doenças que não se compadecem com demoras no tratamento viu adiada a intervenção programada porque uma máquina indispensável tinha sido retirada pelo fornecedor, que medicamentos no valor de milhares de euros são inutilizados porque não há um frigorífico adequado para os conservar, parece-me uma péssima carta de recomendação para aquela directora...


Amândio G. Martins

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