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segunda-feira, 7 de outubro de 2019
3 comentários:
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Os partidos continuam a "aceitá-la", à abstenção, lamentando-a mas não a invectivando. Percebe-se num sentido táctico, mas não se entende. Quase metade do país está doente, de modo que não se possa deslocar às urnas de voto?! Com 21 partidos para escolher?! São muito esquisitos no "paladar"... Obviamente que a causa é bem mais prosaica e de fácil interpretação! Misturando egotismo, pouca cultura cívica e indiferença pelo mundo... desde que este não lhes faça "negas"nos seus microcosmos de pessoas e interesses. Não foi o Papa Francisco que falou de "cultura da indiferença"?... Também a indiferença cívica e democrática faz parte. Sinto verdadeiro desprezo pelo "voto abstencionista", genericamente!
ResponderEliminarJá depois de escrever o meu comentário,chegou-me a informação que houve 200.000 votos brencos e nulos. A estes respeito-os, ao contrário dos "eruditos egoístas" da abstenção.
ResponderEliminarConcordo com o Dr. Fernando, mas ao seu "sentido táctico" chamaria mesquinhez; creio que o deixa-andar dos partidos se deve ao medo de que uma grande votação pudesse beneficiar outros, que lhes passariam à frente. Haverá certamente gente que não vota por uma qualquer razão atendível, mas não podem ser milhões; e eu começaria por "resolver" o problema de uma forma muito simples: como toda essa gente tem nome e morada, receberiam um questionário com algumas perguntas a que teriam de responder num determinado prazo, justificando a razão de não terem votado, e as respostas determinariam um "follow-up" que não deixaria morrer o assunto, eventualmente estabelecendo penalizações futuras para esta gente para quem tanto faz como tanto fez...
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