Um fraco “homem do Norte”...

Vejo em Luís Montenegro o que sempre vi, um daqueles sujeitos cujo estilo não engrandece a política e sem a mínima estatura para liderar o PSD; claro que o rapaz não pensa assim e tenta atirar-se, mais uma vez, para os “cornos do touro”, mas  a politiqueira figura não trará mais-valia ao partido, muito menos ao país, sendo muito semelhante àquele outro Luís, que se tornou “famoso” quando concorreu à sucessão de Cavaco e saíu de lá a chorar, fazendo-se notar mais tarde na Câmara de Gaia, nem sempre pelas melhores razões, onde também se fartou de berrar até chegar à liderança, para daí saír corrido sem honra nem glória.

E, para começar, como é seu timbre, já fala grosso de mais, assegurando que, com ele, não haverá nenhum acordo com o PS, o que me faz lembrar o Rivera espanhol, líder do “Ciudadanos”, que estabeleceu contra Pedro Sánchez o que chamou um “cordão sanitário”, em nome do qual se permitiu proferir autênticas enormidades sempre que teve um microfone à frente, como tratar o presidente do Governo por “Sánchez y su banda”, sempre que se referia ao lado esquerdo do espectro político.

Todavia, agora que as sondagens mostram “Ciudadanos” em queda livre, já se desdobra em declarações conciliatórias na pré-campanha em curso, o que leva o líder socialista, quando questionado pela Comunicação Social sobre esta viragem de 180 graus  a responder, divertido: “Lo pánico hace milagros”...

Amândio G. Martins