O Pavilhão do Ego
O Pavilhão do Ego
- Não compreendo tanto barulho por causa de uma indiscreta e arrogante vaidade, apoiada disfarçadamente por um campeão de selfis. Na cidade Invicta há um Monumento enriquecido por um ambiente maravilhoso, que fizeram as delícias de imensa pequenada e graúdos, quando em excursões de todo o lado, visitavam o zoológico único ao norte, naquele grande espaço ajardinado, e todos queriam ir ver o "Chico &Cª", sem ser necessário fazerem macaquices e outras birras, nem exibirem maus comportamentos e criarem polémicas estéreis. Chamava-se então, Palácio de Cristal, erguido no século XIX, ali no antigo Campo da Torre da Marca, da autoria do arquitecto paisagista, Thomas D. Jones. E por mais voltas à pista que se dê, continua-se a chamar-se assim, goste ou não, esta ou aquele que se julga com direito a titulá-lo ou a impor-se com o seu nome. A vaidade e o ego estão eliminados. Não realizaram os mínimos para se apurarem para perdurarem na cúpula do semi-círculo, envolto num espaço belo e verde, que acolhia namoros e chilreios amorosos, as correrias da pequenada atrás do chupa chupa e do algodão-doce, a Feira do Livro, a festa do hóquei em patins, a Biblioteca Almeida Garret, autor, que supomos não se sentiria bem constar ali junto a um nome de atleta, como tantos há ainda mais sonantes, e sem fazerem metade do alarido que se levantou. Palácio de Cristal, é o nome que o prestigia e não um outro que em nada lhe empresta beleza, pacatez, e é cenário maior sobranceiro ao belo rio Douro. De Cristal, assim deve continuar para tudo ser Palácio, mais transparente!*
-*(JN.09-11)
Pois, pois! Muito bem, e bem dito.
ResponderEliminar