sábado, 12 de outubro de 2019

O dono da Livraria Lello

Chama-se Pedro Pinto e será o protótipo dum adulterado "olha para o que eu (não) digo, não olhes para o que eu faço". Queria ele mas... vê-se-lhe o "rabo". Dono duma livraria que é um icone da cidade do Porto e do país, soube fazer render o facto e.... já lá vou. A Lello é realmente um portento e o turismo de massas fez o resto. Passar hoje próximo dela é ver uma fila de pessoas aguardando para... pagar a entrada!  Vem agora o resto das actividades do senhor Pedro Pinto, ou melhor, dos seus  "cifrões". Comprou o teatro Sá de Bandeira e, soube ontem, uns prédios junto de S. Bento, sendo um deles onde está a Confeitaria Serrana, na rua do Loureiro. Belíssima no interior e.... com umas "bolas de Berlim" de lamber os beiços. Embora tenha dito que que "só mudava o senhorio a quem pagam a renda", já enviou carta de despejo à Serrana. Esta só (ainda) resiste porque se inscreveu no "Porto Tradição", cujo escopo está bom de ver no próprio nome. O Sá de Bandeira que se cuide, apesar de, aí, haver assinatura de compromisso com a Câmara Municipal de não o fazer "implodir", de uma forma ou de outra.
Esta é a descrição, agora vem a conclusão. Que espécie é a deste senhor Pedro Pinto, que incensa a sua livraria ícone e não se importa de correr com aqueles que querem, para além de ganhar a vida, fazer o mesmo com  coisas do género, embora sem a "dignidade" de livros ( aqui substituídos por "bolas" saborosas)? E nestes nem precisa de se pagar para entrar...

Fernando Cardoso Rodrigues

1 comentário:

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