domingo, 27 de outubro de 2019


Diferentes escolas e métodos...


Um dia destes vi pela TV um treinador de futebol, julgo que na Turquia, esbofetear um a um a equipa toda no balneário; e impressionou-me a mansidão daqueles homens, deixando-se agredir passivamente, sem que nenhum deles se revoltasse e pagasse ao brutamontes da mesma forma.

De certa forma Jorge Jesus também “violentou” os rapazes do novo clube que se aventurou aceitar treinar, e acho que foi mesmo preciso coragem para isso; conhecendo bem o jogador brasileiro, porque já lhe tinham passado pelas “mãos” os mais diversos, Jesus chegou e disse logo ao que ia: “Aqui quem é importante é o “Falamengo”, não é o jogador nem o treinador”.

Sabe repreender e elogiar: “Sei que és bom, mas se fizeres como eu mando ficas melhor, e aqui quem manda sou eu”. Obriga-os a trabalhar mais, proibiu telefones à mesa e de irem para a praia sempre que lhes apeteça e os resultados estão à vista, tendo já chegado à final de uma competição importante naquela zona do Globo.

Como no campeonato também vai bem lançado, os adeptos e todos aqueles “cientistas” da bola que o desprezaram, criticando a direcção que o contratou, começam a ficar rendidos; e eu, só pelo gozo que o nosso compatriota deve sentir ao ver os seus detratores engolir em seco a sua pseudosabedoria, também partilho com ele o mesmo sentimento...


Amândio G. Martins

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