Mais
uma vez o povão vai ser chamado a contribuir para os destinos do
seu/nosso amado Portugal . Portugal, que continua pai generoso para
uns tantos, poucos, padrasto para a grande maioria. Para a “arraia
miúda”. É um paradoxo, essa grande maioria, que tanto se queixa,
e com carradas de razão, fazer, larga, maioritária e
sistematicamente, as mesmas escolhas há tantos anos em relação aos
que comandam a Nau Lusa (PS, PSD).
Muitos
de nós, temos as nossas opções. Os que não as têm, abstêm-se,
ou à ultima hora, lá se decidem e, muitos deles, balançam entre ou
dois citados alternantes (não alternativos) e depois é o velho e já
gasto vira o disco e toca o mesmo. E lá vêm as recorrentes
queixas, os protestos, as reclamações. Mas, como de costume, já é
tarde.
Dizem
os alternantes; menos Estado, melhor Estado. E também dizem que o
dinheiro do mesmo, não estica. Que têm muita pena, mas que toda a
gente (leia-se,sobretudo trabalhadores no ativo ou na reforma) têm
de pagar impostos.
Recorde-se
que as duas principais fontes de rendimento do Estado,são os
impostos e o seu património. Quanto a este ultimo, convém lembrar,
foi alienado, vendido a pataco, pelos dois alternantes mais o
parceiro CDS. Tudo o que de substancial dava/dá lucro, foi
privatizado pelo famigerado trio ou tróica, como queiram, a começar
pela banca com os resultados que se conhecem. Mesmo privada, os
contribuintes, o povo, os trabalhadores, têm de abrir os cordões à
paupérrima bolsa sempre que se verifique qualquer falência fruto de
falcatruas e má gestão.
Como
dizia, muitos de nós , temos as nossas opções. E como pelo menos
continuamos a ter direito à nossa opinião, aqui fica a minha: Mais
uma vez, desgraçadamente, um dos dois alternantes, será o partido
mais votado. Previsivelmente, o PS. E quanto mais votos tiver, mais
fica com as mãos livres para continuar a tal política de pai para a
minoria, padrasto para o povo. Está nas nossas mãos fazer com que
as tenha menos livres. Para isso, é imperioso que reforcemos ao
máximo quem melhor lhas poderá tolher, a CDU.
E
era para ficar por aqui, mas seria imperdoável não referir esta
ultima “prenda” aos jovens, que é a revisão do Código do
Trabalho em que prolonga quase ad eternum os contratos a prazo,
aumentando assim, brutalmente, a precariedade laboral. A referida
revisão proposta pelo Governo PS, teve votação favorável,
evidentemente, deste partido e a abstenção cirúrgica e oportunista
de PSD e CDS e o aplauso, claro, das entidades patronais e da UGT.
E
dizem eles que estão preocupados com o baixo índice da natalidade.
Faria se não estivessem!
Como
diz um amigo meu, votem mais neles!
Francisco
Ramalho
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.