quarta-feira, 2 de outubro de 2019

MAIS UMA VEZ...




Mais uma vez o povão vai ser chamado a contribuir para os destinos do seu/nosso amado Portugal . Portugal, que continua pai generoso para uns tantos, poucos, padrasto para a grande maioria. Para a “arraia miúda”. É um paradoxo, essa grande maioria, que tanto se queixa, e com carradas de razão, fazer, larga, maioritária e sistematicamente, as mesmas escolhas há tantos anos em relação aos que comandam a Nau Lusa (PS, PSD).
Muitos de nós, temos as nossas opções. Os que não as têm, abstêm-se, ou à ultima hora, lá se decidem e, muitos deles, balançam entre ou dois citados alternantes (não alternativos) e depois é o velho e já gasto vira o disco e toca o mesmo. E lá vêm as recorrentes queixas, os protestos, as reclamações. Mas, como de costume, já é tarde.
Dizem os alternantes; menos Estado, melhor Estado. E também dizem que o dinheiro do mesmo, não estica. Que têm muita pena, mas que toda a gente (leia-se,sobretudo trabalhadores no ativo ou na reforma) têm de pagar impostos.
Recorde-se que as duas principais fontes de rendimento do Estado,são os impostos e o seu património. Quanto a este ultimo, convém lembrar, foi alienado, vendido a pataco, pelos dois alternantes mais o parceiro CDS. Tudo o que de substancial dava/dá lucro, foi privatizado pelo famigerado trio ou tróica, como queiram, a começar pela banca com os resultados que se conhecem. Mesmo privada, os contribuintes, o povo, os trabalhadores, têm de abrir os cordões à paupérrima bolsa sempre que se verifique qualquer falência fruto de falcatruas e má gestão.
Como dizia, muitos de nós , temos as nossas opções. E como pelo menos continuamos a ter direito à nossa opinião, aqui fica a minha: Mais uma vez, desgraçadamente, um dos dois alternantes, será o partido mais votado. Previsivelmente, o PS. E quanto mais votos tiver, mais fica com as mãos livres para continuar a tal política de pai para a minoria, padrasto para o povo. Está nas nossas mãos fazer com que as tenha menos livres. Para isso, é imperioso que reforcemos ao máximo quem melhor lhas poderá tolher, a CDU.
E era para ficar por aqui, mas seria imperdoável não referir esta ultima “prenda” aos jovens, que é a revisão do Código do Trabalho em que prolonga quase ad eternum os contratos a prazo, aumentando assim, brutalmente, a precariedade laboral. A referida revisão proposta pelo Governo PS, teve votação favorável, evidentemente, deste partido e a abstenção cirúrgica e oportunista de PSD e CDS e o aplauso, claro, das entidades patronais e da UGT.
E dizem eles que estão preocupados com o baixo índice da natalidade. Faria se não estivessem!
Como diz um amigo meu, votem mais neles!
Francisco Ramalho

Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.