quarta-feira, 2 de outubro de 2019


Uma mão cheia de ganhadores...


A “Fortune” de outubro apresenta um quadro analítico das consequências do Brexit, onde se pode ver quais os países que mais beneficiarão e perderão, conforme a saída dos ingleses se processe com acordo ou sem acordo; e dos que mais perdem ocupa destacado primeiro lugar a própria Inglaterra, qualquer que seja a forma de saída.

De facto, segundo o quadro que anexo, se a saída for suave, o bem-estar dos ingleses sofrerá uma quebra de 550 dólares; se for à bruta, como parece estar disposto o “despenteado mental” que ainda faz de primeiro ministro, a quebra será de 978 dólares per capita; em qualquer dos casos, os danos para a economia Britânica serão sempre superiores aos dos restantes países somados e ficarão numa posição debilitada nas negociações com os novos parceiros, com quem se relacionarão fora da Comunidade Europeia.

Dos restantes países da UE, a diferença nos prejuízos, de um
“Hard Brexit” para um “Soft Brexit”, é de cerca de metade; dos que mais poderão beneficiar, o mapa aponta Israel, seguido dos Estados Unidos, Austrália, Canadá, Japão, Coreia do Sul e Brasil...


Amândio G. Martins

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